O QUE NOSSO CORPO SIMBOLIZA

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Nossa coluna vertebral é um lugar privilegiado, onde estão inseridas todas as nossas libertações, realizações sucessivas; e também todos os nossos bloqueios, medos, recusas: de evoluir, de desposar, de amar. E todas as tensões e sofrimentos que eles geram.

A coluna vertebral insere também os sofrimentos necessários, aqueles ( para algumas mulheres) de nossos partos. Discernir os sofrimentos patológicos dos iniciáticos deveria ser o papel do verdadeiro médico.

Partindo dos pés, o Homem vivo tem condições de crescer como uma árvore e atingir a cabeça, em que se multiplicam frutos.

Num plano físico, os pés potencializam o corpo do Homeminteiro. É por isso que a acupuntura ( e a reflexologia ) é também praticada nos pés, cujos pontos energéticos, se tocados corretamente, reverberam sobre os meridianos correspondentes da totalidade do corpo.

As pernas simbolizam, de um lado, a Força de crescimento da criança no ventre da mãe, e de outro, a força de crescimento do Homem desde o nascimento à maturidade – física, psíquica, espiritual.

É inegável que a verticalização interior do Homem se fará de modo privilegiado num corpo também verticalizado com harmonia.

A coluna vertebral não é um eixo reto – pois seria muito frágil – mas é composta de uma sucessão de curvas que se completam, se compensam e lhe dão notável solidez e flexibilidade.

A força do homem que tem medo é reunida nos ombros e é ameaçadora. A tensão é extrema.

Os rins ” se lembram ” dos órgãos de procriação como a voz se lembrará muitas vezes do ouvido e como o feto como um todo se lembrará da sua placenta.

Essencialmente filtro no nível do sangue, o rim é homólogo ao pé, que filtra as informações da terra, e na qualidade de germe – feto, filtra as informações percebidas através do líquido amniótico.

da mesma forma; é homólogo ao ouvido que ouvindo os sons, filtra o ar, essa ” escuta ” é tanto a função do pé, quanto do rim.

Seu nome grego, nephros, é a mesma palavra que phrenos invertido, que fornece a raiz diretamente para a palavra francesa rein ( e em português , rim ). Phroneo é o verbo ” pensar ” , phronis é “bom senso ” , e phronesis é ” pensamento “, a própria ” sabedoria “.

O rim que ouve, que escuta, é – para toda a Antiguidade – a sede do pensamento, e mesmo da ” sabedoria “. O rim desempenha papel importante na escuta intuitiva e num entendimento paranormal.

O nervo frênico não é provavelmente estranho ao rim, sabemos que ele se enraíza na quarta vértebra cervical e que preside à vida do diafragma.

O diafragma é o músculo mais importante do nosso corpo, no que toca à superfície, ele deveria ser nosso instrumento respiratório essencial. Separando o tórax do abd~emen, tem por missão repelir para longe ( o suficiente ), as alças intestinais, para baixo, para que desabroche em cima a árvore pulmonar.

Numa respiração consciente, o diafragma ( que ) massageia as alças intestinais em ondas constantes, permite uma ativação das funções digestivas e evacuadoras; permite, sobretudo, um reequilíbrio constante do sistema vago – simpático, cuja justeza está na base do despertar da consciência.

Tudo é respiração. É preciso talharmos a árvore ( que somos cada um de nós ) para que ela frutifique. Descobrir o sentido: é isso o despertar. Cabe ao Homem entrar na participação dos seus dons.

Trata-se de subir a Escada de Jacó que nossa coluna vertebral simboliza: construir nossas dez primeiras vértebras – cinco sagradas ( sacrais ), cinco lombares – por meio de trabalhos cujo mestre – de – obras buscamos desesperadamente.

Esse mestre está em ( somos ) nós.

 

Com base nos livros: Anatomia Emocional – Stanley Keleman – Summus Editorial e O Simbolismo do Corpo Humano – Annick de Souzenelle – Editora Pensamento

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